segunda-feira, 10 de maio de 2010

E a multidão gritava:

Crucifica! Crucifica!


As pessoas queriam ve-lo morrer, pendurado em um madeiro.
Ele.
Ele que multiplicou pães, curou enfermos, expulsou demônios.
Ele.
Ele que nunca fez mal, nem da sua boca nunca saiu mentira alguma.
Ele.


Criticamos essas pessoas, pessoas sem compaixão, sem consciência.
Por que tinham que acusa-lo? Por que tinham que faze-lo enfermar?


Porem,
pensem um pouco.


Se Cristo tivesse vindo hoje. Sim, hoje, em pleno século XXI.
E se Cristo, ao invés de mim e de você, Ele chamasse para andar com Ele pessoas que a sociedade exclui.
Rastas, punks, emos, homossexuais, lésbicas, prostitutas, travestis e tantos outros.
Se ao invés dEle, em uma vinda ao Brasil, ir para Brasília, o centro de São Paulo, Ipanema, o Cristo redentor, cartões postais de nosso país,
Ele fosse para a Rocinha, complexo do Alemão.
Se ao invés do Palácio da Alvorada, para tomar um café com o presidente.
Ele dedicasse seu tempo no presídio de segurança máxima de Catanduvas,ou a penitenciária de segurança máxima Geraldo Beltrão.
Se ao invés de uma pregação no Maracanã ou Morumbi,
Ele preferisse dizer que ia jantar com o drogado da esquina que tememos quando vemos.
Quando chamássemos Ele para ir para nossa igreja, orgulhosos.
Ele dissesse que não, por que Ele soube que existe um lugar chamado Cracolândia em São Paulo,
E que Ele adoraria derramar amor na vida daquelas pessoas.
Se ao invés de nos, sãos, preferisse eles, os doentes.


O que você faria?
Você não o crucificaria?
Exalar amor não é abraçar sua mulher nem seus filhos.
CRISTÃOS,
pensem nisso.


( Elias Jr.)

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